Com um caudal interessante e excelente meteorologia, optou-se este ano pelos rios Formiga, Gorgochón, Mascún, Alborzeral, Cautiecho, Estrechos del Balcez e Peonera.
Deixo-vos a minha perspectiva de alguns momentos da viagem!
(Fotografias de Francisco Silva)
A saída de Lisboa decorreu quase como o previsto, sendo este “quase” fruto do atraso de cerca de meia hora da parte de Mário Silva. Quero acreditar, apesar das críticas, que o meu potente Ford Fiesta‘92 contribuiu para a recuperação deste tempo perdido, na deslocação que se seguiu rumo à casa de Paulo Alves, onde transpusemos as malas para o seu carro e iniciámos os mil e poucos quilómetros de viagem que faltavam. Os dois participantes de Aveiro, viriam a encontrar-se connosco na noite seguinte em Alquezar.
Os dois quartos reservados no Íbis de Alcalá de Henares La Garena, um hotel com um pacote promocional interessante, permitiram-nos repousar por umas horas a meio desta viagem (+-20€/pax).
Acordámos cedo e continuámos a demanda, parando para pequeno-almoço um pouco mais à frente. No cardápio da estação de serviço constavam, entre outras “delícias”, omeletas e churros matinais, algo que nos pareceu ser um hábito extremamente calórico e enjoativo dos nossos vizinhos. Chegando cedo a Huesca, almoçámos volante e seguimos directamente para o primeiro barranco da viagem, o Rio Formiga.
Tratava-se de um troço simples, muito lúdico, que permitiu descontrair após esta viagem cansativa. Terminámos a descida cedo, e passámos ao seguinte, o Gorgochón, um rio muito encaixado que nos proporcionou algumas aventuras (nota: ver filme do conhecido realizador Francisco Silva - http://www.youtube.com/watch?v=7e3tkhlfWjs).
Montámos acampamento no parque de campismo de Alquezar, saindo para jantar na praça principal, onde encontrámos os dois participantes em falta e aprendemos que um bife mal hecho não é um bife mal passado, mas sim um bife mal feito. Aproveitámos a refeição para decidir o barranco do dia seguinte, que viria a ser o Rio Mascún superior e inferior.
Ver filme deste rio em http://www.youtube.com/watch?v=MRCxSy-UMZc
Acredito que apesar de toda a grandiosidade deste rio, com a sua espectacular aproximação e descida, o retorno ficou marcado como o ponto alto do dia, ouvindo-se mesmo Nuno Cardoso a dizer que não deixaria de sonhar com a escaladora que encontrámos a subir uma via com muita classe.
Foi um dia intenso e jantámos outra vez fora, decidindo um total de três rios para o dia seguinte: Albozeral, Cautiecho e Estrechos del Balcez.
A manhã deste dia começou bem, não se mantendo a tradição de levar multas da Guardia Civil nas viagens a Guara. Apercebi-me, depois de passarmos com sucesso numa operação STOP, que quando um sujeito do Norte encontra uma destas operações e repara que estão seis pessoas no carro, sem o tal cinturon de seguridad, diz repetidamente “Já Fuómos!”.
Optámos, no 3º dia, por jantar no parque de campismo, e marcámos como última descida a do Rio Peonera superior. Este rio permitiu-nos arrancar de Guara pelas 12h e, parando apenas para almoçar, jantar e mudar de condutores, chegámos a Lisboa por volta das 22h, com quatro dias intensos de Guara na bagagem!
Tiago Lopes, estreante em Guara!
(Fotografias de Francisco Silva)
2 comentários:
Novamente uns belos dias de barranquismo em Guara!
Tiago, não deixa de ter piada ver que, no meio da população que procura aumentar a esperança de vida, há tipos que não pensam em chegar sequer a uma idade mais respeitável (tipo 30 anos)...
Fá f(u)oste!!!!
Epa que sitio lindo.. nunca tinha visto muito bem as imagens de Guara, mas isto é um espectaculo. Embora o meu ambiente seja mais pra media/alta montanha nao deixei de achar estas fotos um espectaculo e gostava de ir a este sitio um dia destes. Cumpromentos, Maria
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